Performance de Aslan na noite da segunda, já em clima de despedida (Reprodução)








Acabou o sonho para Aslan Cabral: na noite de terça (29), o pernambucano foi eliminado, com 79% de rejeição, da 13ª edição do Big Brother Brasil. Para quem conhece o artista fora da telinha – e não é pouca gente no Recife -, fica a sensação de ter visto pouco da sua personalidade e das estripulias que o tornam tão popular na cena “alterna” da Cidade.
A participação de Alvinho no programa prometia. Antes da sua entrada, ele era o brother mais comentado por sites de notícias, e no primeiro episódio ele foi dos que mais apareceram. Mas já no segundo episódio ele começou a se apagar.
Do caos das relações forjadas pela convivência forçada e do tédio das tarefas cotidianas, o Big Brother precisa inventar uma narrativa. Aos poucos, os confinados vão encontrando suas histórias: amizades, brigas, alianças, romances… Mas Aslan não conseguiu encontrar um papel no enredo. Único gay da casa (oficialmente, ao menos) – e casado, ainda por cima -, não teve chance de engatar uma paquera; diplomático e determinado a tornar o BBB um experimento utópico de vida em comunidade, evitou brigas, trocando arranca-rabo e alteração por diálogo. Resultado: entrou para a galeria dos pernambucanos que pouco aconteceram no reality.
Ficam, entretanto, os poucos bons momentos que protagonizou no BBB: o “abraçaço” no cachorro de cerâmica, a festa surpresa armada no seu aniversário, a performance com os corações desenhados em seu corpo com batom pelos outros brothers e, por fim, a emocionante despedida da “Casa mais vigiada do Brasil”, com muitas lágrimas de Nathália e o carinho dos outros confinados. Aslan pode não ter agradado muito o público aqui fora, mas lá dentro, pelo menos, conseguiu passar seu recado, e cativou.
Carinho dos brothers ficou patente na despedida (Reprodução)