PAULO HENRIQUE TAVARES, do Blog de Primeira
AE
A equipe do Sport não apresentou muitos erros na partida. Em alguns momentos, foi até possível ver um certo equilíbrio de forças entre o Fluminense e o Leão. Mas, os deslizes na partida foram repetidos a exaustão.Antes de apontá-los, é bom deixar claro que o Sport não perdeu por conta deles. Aos 34 minutos, o volante Tobi fez falta feia no segundo tempo, levou o segundo amarelo e acabou expulso. A vantagem numérica, então, foi o que valeu para o Fluminense abrir o placar e sacramentar o resultado positivo, com Samuel.
Até os 37 minutos de jogo, o Sport escapou de levar gols do Fluminense. Criou duas oportunidades claras, mas falhou com Rithely em ambas. No resto, pouco produziu. E grande parte da pressão promovida pelos donos da casa aconteceram pelo péssimo futebol desempenhado pelas laterais de campo.
De um lado estava Cicinho. Do outro, Willian Rocha. Pelo tempo parado – seis meses se recuperando de uma lesão no joelho esquerdo – é até aceitável passar a mão na cabeça do lateral-esquerdo. Mas, com relação a direita, as críticas são inevitáveis.
Cicinho simplesmente não ajudou no seu ponto forte, a ofensividade, e deixou uma avenida livre para as investidas do Fluminense, nas suas costas. Agora, eu me pergunto: Por que pedir tanto a titularidade, se fisicamente ele não apresenta condições para desempenhar um bom futebol?
As sete partidas, levantadas pelo próprio jogador para instigar uma possível saída do clube, por estar insatisfeito, foram atingidas. Ou seja, Cicinho não poderá mais se transferir para nenhum time da Série A. Assim, o banco de reservas se mostra o lugar de verdadeiro merecimento ao jogador, que um dia já foi Seleção Brasileira.
Quanto ao restante da equipe do Sport, falta confiança. Enquanto a vitória não voltar a acontecer, o time se mostrará preso, com medo de errar. E os adversários levarão sempre a vantagem. Agora é com Waldemar Lemos