sábado, agosto 18, 2012

No suspiro final, a redenção alvirrubra


Náutico e Bahia. Embalados por uma vitória no meio de semana, o prognóstico indicava uma disputa aberta, com duas equipes buscando firmar a sequência de bons resultados. No entanto, o que se viu no início do jogo foi justo o contrário. Marcação apertada, atrás da linha da bola.

Do Timbu que atropelou o São Paulo por 3×0, na quarta-feira, cinco atletas não entraram em campo. Ronaldo Alves, Patric, Elicarlos, Souza e o artilheiro Kieza. Sem ter muito para onde correr, o treinador Alexandre Gallo resolveu promover a estréia do volante Dadá e do meia Rogerinho, dois recém-contratados. 

No Tricolor de Aço, a ausência de Zé Roberto fez Gabriel ganhar espaço. Em uma de sua escapadas, ainda no primeiro tempo, saiu de frente para Gideão e não marcou por pouco.Dificultados pela defesa compactada dos baianos, os alvirrubros precisaram recorrer às jogadas pelas laterais, principalmente nas escapadas de Douglas Santos e de Rhayner, o motor do time. 

Outra saída natural seria pela bola parada, mas, nesse quesito, o time ofereceu pouco perigo.O Bahia concentrava-se em congestionar a entrada da área – dificultando o trabalho de Araújo, na meia-lua ofensiva – para tentar encaixar um contra-ataque, valendo-se do poder de decisão do centroavante Souza. Em contrapartida, o Náutico também se mostrava seguro na defesa, concedendo poucas oportunidades ao adversário – ainda que levasse ligeira desvantagem na bola aérea.Com o 0×0 se arrastando ao longo da disputa, o Timbu partiu para o abafa. 

O Bahia resistia à pressão até cair diante de Martinez. Aos 42 minutos da etapa final, o capitão alvirrubro, que sentia dores no abdome, chamou a responsabilidade para si. De fora da área, arriscou um balaço. Na gaveta. Durante a queda, Marcelo Lomba viu o placar vibrar 1×0, Náutico. Um golaço. Suficiente para garantir o sétimo sucesso do clube da Rosa e Silva no Campeonato Brasileiro.BLOG DE PRIMEIRA

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