A falta de estrutura, o aumento do efetivo, a ampliação de investimentos e a interiorização das forças de polícia foram alguns dos assuntos debatidos nos encontros. “Esse é o início de um diálogo. Me comprometo a fazer investimento de verdade na segurança pública, valorizando os trabalhadores, e também vou trabalhar para ser a melhor governadora da área de segurança de Pernambuco. O estado precisa liderar isso, não só no discurso, mas na realidade das pessoas com políticas de prevenção”, ressaltou. “Nosso papel é compreender que a segurança pública tem de ser levada a sério, mas o que a gente vê é a decadência absoluta dos órgãos operacionais de segurança que demanda que a gente tenha a capacidade de trabalhar juntos”, complementou Raquel.
O presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti, defendeu uma atenção permanente com as forças de segurança. “Queremos ser tratados como trabalhadores e não como máquinas, queremos ser ouvidos. Não apresentamos apenas críticas, mas também soluções. É preciso que se firme um compromisso com o próximo governador ou governadora, para que o eleito já assuma sabendo das nossas reivindicações e das necessidades do investimento em Segurança Pública”, declarou.
A ex-chefe da Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos, destacou a independência do órgão. “A Polícia Científica tem que ser autônoma e isenta, não deve sofrer interferência. No entanto o que vivemos hoje é uma desvalorização da nossa categoria”, exclamou. Já o presidente do Sindicato da Polícia Científica e médico legista, Carlos Medeiros acrescentou que “há um improviso na medicina legal do estado. É a nossa realidade. São estruturas precárias que a rigor não poderia funcionar”, pontuou.
No Sindicato da Polícia Científica, também estiveram os presentes o presidente do Cidadania, João Freire; os pré-candidatos a deputados a deputado federal Chico Rodrigues e Rodolfo Albuquerque; e o pré-candidato a deputado estadual, Coronel Basílio. Fotos: Tiago Calazans