PAULO HENRIQUE TAVARES, do Blog de Primeira
Thiago Bernardes/FRAME/AE
“Adeus, Mano! Adeus, Mano!” Este foi o coro puxado pelo torcedor que compareceu, nesta quarta-feira (19), ao estádio Serra Dourada, em Goiânia. O placar ainda apontava 1×1, com os gols de Martínez e Paulinho. A pressão parecia querer afogar o treinador da Seleção. Até que um pênalti foi marcado, aos 48 minutos do segundo tempo. O gol convertido por Neymar, fez Mano Menezes respirar. Agora, a decisão do Superclássico está reservada para o estádio centenário de Resistencia, na Argentina, no dia 3 de outubro.
Parecia que o planejamento arquitetado pelo pelo técnico Alejandro Sabella ia ser concretizado no primeiro tempo do amistoso entre Brasil e Argentina. Ele sabia que os jogadores brasileiros eram superiores a sua desfalcada seleção. Jogar de igual para igual contra a qualidade técnica de um Lucas, um Neymar, um Luís Fabiano seria suicídio. Então, não valeria a pena querer encarar aquele jogo como um clássico. A meta era se defender.
E durante quase toda a primeira etapa do Superclássico – que teve muito pouco de Super, e quase nada de clássico – foi na base do “ferrolho” que a Argentina se comportou diante do Brasil. Com três jogadores na defesa, dois laterais que pouco atacaram, e um meio-campo povoado de volantes, a intenção dos hermanos foi buscar os contra-ataques
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