Na ocasião, agentes do setor visitaram áreas determinadas que podem ser foco do mosquito, como residências e estabelecimentos (pousadas, restaurantes, entre outros). Os reservatórios naturais e artificiais também foram vistoriados.
"Nas visitas, verificamos se as caixas de água estão cobertas e se os pneus usados ou outros recipientes contêm larvas. Caso tenham, fazemos a coleta para separar e identificar se a larva é de Aedes aegypti ou Culex", afirmou o coordenador da Vigilância Ambiental da ilha, Glauber Aymar.
Além do trabalho de identificar e eliminar as larvas, a comunidade noronhense também foi orientada sobre os cuidados para manter os ambientes livres de focos do Aedes aegypti. No momento das visitas, a população também pôde tirar dúvidas com os profissionais.
Chuvas - Ainda segundo Glauber Aymar, a intensidade das últimas chuvas favoreceu o acúmulo de água e, consequentemente, a proliferação do mosquito.
"É tudo o que o mosquito gosta: a chuva com o calor intenso. O inseto leva em média 10 dias da fase do ovo até se tornar um adulto, o que é muito rápido e prejudicial. A população precisa ficar atenta", concluiu o coordenador.
Particularidade - Devido a Fernando de Noronha ser área de preservação ambiental, só é possível a utilização do larvicida, o que impede a larva de virar mosquito. Não existe outra forma de eliminar o inseto adulto.