Hoje (01/04), os professores e servidores da rede municipal de Carpina se reuniram no Parque de Eventos Jota cândido e fizeram uma passeata pelas ruas da cidade em protesto pela perda salarial que a classe sofreu após a aprovação de um projeto polêmico que foi apresentado, votado e aprovado dia 26/02 na casa Dr. Murilo Silva.
Tal projeto se tratava da retirada de alguns benefícios dos professores, tais como: quinquênios e pó de giz. Os parlamentares que aprovaram o projeto afirmaram que nenhum benefício adquirido seria removido, mas não foi o que aconteceu.
A passeata, que tinha como destino o Ministério Público de Carpina, passou pela frente da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de Carpina, mas nem o Presidente da Câmara, Tota Barreto, nem o prefeito de Carpina, Carlos Vicente de Arruda, saíram para atender e conversar com os servidores que seguiram em direção ao ministério público.
Chegando lá, os representantes apresentaram documentos e pediram soluções da parte da promotoria, representada pela Drª. Kivia, que agendou uma audiência com os representantes para esta quinta-feira (04/04) às 08h.
Hoje à tarde, às 15h o presidente da Câmara municipal de Carpina, Tota Barreto, receberá os professores para debater sobre o caso.
Renúncia
A professora Mercês Silveira, conhecida por representar a classe, estava responsável pelo Instituto de Previdência do Município do Carpina (IPMC), mas sensibilizou-se com a situação dos professores e entregou seu cargo hoje, retornando a sua antiga causa no SINSEMUC.
Jornal O Cotidiano