O Sindicato dos Professores de Pernambuco realizou na manha desta quarta-feira (24), uma assembleia com os docentes da Rede Municipal de Ensino de Limoeiro, no Centro Cultural da Cidade.
Em pauta foi discutido a implementação do piso salarial; Plano de Cargos e Carreiras; condições de trabalho; reabertura de escolas municipais; melhoria da estrutura físicas dos estabelecimentos de ensino e a pauta da Parada Nacional da em Defesa da Educação Pública.
Na ocasião, a categoria denunciou ao sindicato que os professores em estágio probatório estavam sendo ameaçados e coagidos pela Secretaria de Educação por participar da Parada nacional.
O Sinpro Pernambuco defende que o direito de greve é constitucional, previsto no art. 37, inciso VII da Constituição Federal.
“Precisamos esclarecer que o professor em estágio probatório tem direito legal a participar de greves e paradas. Esse direito não pode ser retirado por ferir o princípio da nossa constituição”, afirmou Nilsa Ramos, diretora da Secretaria de Saúde e Relações do Trabalho do Sinpro Pernambuco.
Após todas as intervenções, a categoria decidiu, por unanimidade, decretar estado de greve. Segundo o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, será instalada na próxima sexta-feira (3), uma assembleia para discutir o cumprimento do termo de Ajuste de Conduta por parte da Prefeitura Municipal de Limoeiro,determinado pelo Ministério Público de Pernambuco.
“Se não ocorrer avanços, os professores podem decretar greve. Esperamos uma resposta objetiva por parte da gestão municipal. Limoeiro tira nota zero por não cumprir piso salarial e nem dar as devidas condições de trabalho para os professores, impedindo que os habitantes do município tenham direito a uma educação de qualidade”, comentou o coordenador.
Após a reunião os professores saíram em passeata até a prefeitura da cidade para denunciar os problemas da educação.
Sinpro - PE