Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Depois de visitar o Estádio Nacional de Brasília, acompanhado de mais deputados e senadores, o ex-jogador e deputado federal Romário (PSB-RJ) disse não acreditar que a inauguração do estádio ocorrerá no dia 18 de maio.
A inauguração estava marcada para o dia 21 deste mês, para coincidir com o aniversário de 53 anos da capital federal. Porém, o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 adiou para o dia 18 de maio devido a dificuldades enfrentadas pela empresa responsável pelo gramado, que alegou não ter condições de finalizar o trabalho até a data por causa das constantes chuvas na capital federal.
A visita teve a participação de outros deputados da Comissão de Desporto e Turismo da Câmara, presidida por Romário, e da Comissão de Educação, Esporte e Turismo do Senado, cujo presidente é o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).
O ex-jogador criticou os elevados custos dos estádios construídos ou reformados para a competição e para a Copa das Confederações, em junho deste ano. Para Romário, o custo de R$ 1,2 bilhão das obras do Estádio Nacional de Brasília é exagerado, "mas isso não é novidade, porque o mesmo está ocorrendo em todos os 12 estádios das cidades-sede da Copa”. Segundo ele, a situação poderia ser diferente “se as obras tivessem começado mais cedo e os orçamentos fossem elaborados dentro da realidade do país”. Ressaltou ainda que existe a promessa de que a privatização do estádio permitirá a recuperação dos gastos em dez anos.
A imprensa não pode acompanhar a visita dos parlamentares ao Mané Garrincha, por determinação do COL, que alegou falta de espaço. Outro deputado federal que participou da visita foi Tiririca (PR-SP). Na sua opinião, os espectadores terão dificuldades para se locomover nas proximidades e chegar até o estádio, pois ainda não houve melhoras nas obras externas de acesso ao estádio.
Edição: Carolina Pimentel