Tite "ignorou" a torcida de rivais para a
final da Libertadores
Foto: Léo Pinheiro/Terra
final da Libertadores
Foto: Léo Pinheiro/Terra
O técnico Tite rechaçou nesta segunda-feira, em entrevista no CT do
Parque Ecológico, a torcida contrária dos rivais corintianos na decisão
da Copa Libertadores da América contra o Boca Juniors. O comandante
avisou que "o Corinthians não é Brasil na Libertadores, assim como o
Boca não é Argentina". Quem vencer o jogo da próxima quarta se consagra
campeão continental deste ano - o duelo acontece no Pacaembu, às 22h (de
Brasília).
"Essa rivalidade que existe do Corinthians, do São Paulo, do Palmeiras,
do Santos, não vamos brincar com as coisas. O Boca não é a Argentina e o
Corinthians não é Brasil. Isso é do esporte, é da rivalidade, do um
contra outro, do ganhar e perder", definiu o treinador brasileiro.
O Corinthians faz contra o clube de Buenos Aires um dos jogos mais
importantes de sua história, e pode se sagrar campeão continental pela
primeira vez. O feito acabaria com o "sarro" dos três principais rivais -
Santos, São Paulo e Palmeiras -, que já possuem, somados, sete troféus
de Libertadores no currículo.
"O que eu faço é a preparação para circunstâncias do jogo. Nesse momento
da dificuldade, o torcedor pode nos ajudar. Não aquilo que o jogo pode
nos dar, vai ser um dos maiores títulos da história, pode entrar para a
história, isso tudo nós sabemos. O que temos que pensar é no jogo, nas
ações do jogo", analisou Tite.
"Sair na frente deles, isso sim. Temos 90 minutos para poder ganhar,
preparar também se tiver pênalti. Esse é nosso foco e nossa intenção,
preparar para todas as situações", declarou o técnico, que ainda fez uma
previsão: "se ganhar cobrança vai ser igual para ganhar de novo, os
grandes clubes são assim. É assim mesmo, e tem que saber trabalhar. Se
ganhar tem pressão de ganhar de novo", encerrou.