Ederildo "Paparico" Bachi (PDT) concorre em
São João da Urtiga (RS), Gisele Faccin (DEM)
em Presidente Castelo Branco (PR) e
Tony Lacerda em São José da Safira (MG)
Foto: Reprodução - Tiago Dias
São João da Urtiga (RS), Gisele Faccin (DEM)
em Presidente Castelo Branco (PR) e
Tony Lacerda em São José da Safira (MG)
Foto: Reprodução - Tiago Dias
Os moradores de aproximadamente 2% dos munícipios brasileiros já
sabem quem deverá ser o próximo prefeito de sua cidade. Não se trata de
nenhum exercício de vidência. Das 5.568 cidades que terão eleições neste
ano, 113 terão apenas um candidato à prefeitura. Nestes locais os
partidos se uniram em torno de um nome, gerando coligações extremas como
o PT e o PSDB no mesmo palanque. O levantamento foi feito com base nas
informações preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
São cidades de todas as regiões do País. Com população que varia
de 1 mil a 30 mil habitantes, esses municípios fogem da média de
candidato/vaga no restante do País: 2,7, segundo o TSE. Pode até ser
estranho, mais uma eleição sem adversários é considerada normal. "Não há
vedação em casos assim. É uma eleição normal, como outra qualquer",
afirma a assessoria do Tribunal.
Os maiores colégios eleitorais são os que mais trazem esse
"fenômeno": em Minas Gerais, são 21 casos, enquanto Rio Grande do Sul e
Paraná somam 19 munícipios cada um. Os candidatos "solitários" ainda
aprecem em 18 cidades paulistas. Isso também acontece em menor
frequência em Santa Catarina (8), Rio Grande do Norte (4), Piauí (4),
Paraíba (5), Mato Grosso (4), Mato Grosso do Sul (3) e Bahia (3).
Tocantins, Pará, Goiás, Rondônia e Alagoas têm apenas um caso em cada
Estado.Terra