Encerrando o giro pelo Agreste Setentrional que
fez nesta quarta-feira (PSB), o candidato da Frente Popular ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), ressaltou que a campanha eleitoral está entrando em sua reta final e que, mesmo já tendo aberto vantagem sobre a candidatura oposicionista, não é hora de descansar, mas de intensificar o trabalho. Em um comício em Limoeiro, acompanhado de seu companheiro de chapa Fernando Bezerra Coelho (PSB/Senado) e lideranças de toda a região, o socialista tratou de injetar ainda mais ânimo aos eleitores. "Faltam onze dias para Pernambuco fazer uma importante decisão. Para dizer se quer continuar avançando no rumo certo ou se quer dar passo atrás. A recepção que vocês me deram aqui, hoje, mostra que Limoeiro aprovou e quer a continuidade das transformações iniciadas há oito anos", afirmou o postulante.
"Eu quero ser governador para honrar um trabalho coletivo, o legado construído pelo ex-governador Eduardo Campos com todos nós, para continuar melhorando a qualidade de vida do povo limoeirense e pernambucano. Minha candidatura não é fruto de um projeto pessoal, egoísta. Se vocês também querem o mesmo que eu, não vamos descansar. Até o dia 5 de outubro, vamos vestir o amarelo, pedir votos em cada rua, cada esquina, e construir uma grande vitória", conclamou Paulo.
O candidato também destacou a importância de eleger Fernando Bezerra Coelho para o Senado, para que este possa ajudá-lo, a partir de sua atuação no Congresso Nacional. "Os outros dois senadores que também estarão lá em Brasília não nos ajudam, só fazem botar gosto ruim no muito que nós fizemos pelo Estado. Mas não tem problema, porque Fernando vai valer por três, lá na Casa Alta", disse Paulo.
Fernando dirigiu-se aos limoeirenses, afirmando que, com a morte de Eduardo, no último dia 13 de agosto, Pernambuco não vai eleger Paulo apenas como seu novo governador, mas como seu novo líder político. "Quanto mais votos Paulo Câmara tiver, maior ainda será essa liderança. Por isso, vamos às ruas. Pernambuco está pronto para a gente avançar muito mais. Eduardo não deixou nada pela metade, deixou um Estado transformado", lembrou o socialista.