Da Redação, com Band Brasília noticias@band.com.br
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na manhã desta quarta-feira que o governo desistiu de acrescentar dois anos ao curso de medicina. Segundo ele, o ciclo deve se tornar um período obrigatório de residência médica no SUS (Sistema Único de Saúde).
A decisão ocorre depois que o governo ouviu uma proposta da comissão de analistas do programa.
A proposta original do Mais Médicos previa a formação em medicina em até dez anos - oito de graduação (obrigatórios) e dois de especialização (residência).
De acordo com a nova proposta, a graduação terá seia anos e os recém-formados farão a especialização durante a residência médica, como ocorre atualmente. Mas, no primeiro ano, a atuação será no setor de urgência e emergência do SUS.
O segundo ano seria para o profissional atuar na área de especialização que escolheu.
Mercadante afirmou, por fim, que o governo pretende assegurar até 2017 o acesso a bolsas de residência médica para todos os estudantes formados em medicina.