.jpg) |
| Felipe Azevedo também terá responsabilidade defensiva. Foto: Clemilson Campos |
WLADMIR PAULINO - blog do torcedor
O técnico Sérgio Guedes não confirma mas suas próprias declarações o traem. Por isso, já é certo que o Sport vai enfrentar o Vasco com três atacantes no próximo domingo (4), em São Januário. Mesmo assim, a forma de jogar não deve mudar muito da maioria das equipes que atuam fora de seus domínios: o contra-ataque.
Até porque o adversário também promete vir com o mesmo sistema tático. Éderl Luís, Tenório e Alecsandro foram o trio ofensivo vascaíno, enquanto Felipe Azevedo, Gilberto e Gilsinho atacam pelos pernambucanos. A diferença será o posicionamento deles em campo. Sérgio Guedes acredita que o time da casa vai marcar sob pressão. E é aí que entra o contra-ataque.
"O adversário anunciou a mesma formação. Devem fazer marcação pressão, diminuir o espaço. Por isso temos que ser bem sucedidos em envolver essa marcação adiantada e usar nossos jogadores velozes", explicou.
O meia Hugo também deu uma pista de que a função dos dois jogadores dos lados do campo - Felipe Azevedo e Gilsinho - terão função defensiva, aliás, semelhante à que faziam sob o comando do técnico Waldemar Lemos, antecessor de Guedes. "Os dois jogadores das laterais, Felipe e Gilsinho, voltam bastante, ajudam na marcação. Esse posicionamento pode ser feito com a característica deles", lembrou.
Além dos atacantes acompanharem os jogadores vascaínos que caírem para os lados, o treinador também orientou a dupla de volantes, Tobi (devidamente recuperado) e principalmente Rithely, a segurarem mais a posição. "Vai ser determinante o trabalho dos apoiadores (os volantes) para dar mais equilíbrio. Os quatro da frente (o trio de atacantes mais o meia Hugo) terão liberdade para se movimentar e abrir espaço para alguém passar, principalmente os laterais ou um dos apoiadores", comentou.
Por fim, o comandante leonino destacou que consolidou a opção pela dedicação e intensidade demonstrada pelos jogadores ao longo da semana. "Isso me deu confiança para fazer essa escolha. Por isso estou otimista. Mas a gente também precisa ter parcela de responsabilidade, que é muito grande, maior que a do Vasco", enfatizou.
