Queijo coalho vendido no Mercado da Madalena. |
Tem queijo coalho?” indaga o motoboy Ricardo Ramos procurando seu petisco favorito no Mercado da Madalena, no Recife. A procura é comum nos mercados públicos e supermercados. E o consumo deve aumentar se depender dos benefícios à saúde que o queijo tipo B, feito com leite cru e produzido na região Agreste do estado, pode oferecer como alimento funcional, segundo estudo coordenado pelo pesquisador da UFPE/Lika, Roberto Afonso. O alimento combate doenças como a pressão alta, trombose e o câncer. O artigo “O queijo coalho pode ser usado como alimento funcional?” foi publicado na revista científica americana Food Chemistry.
“O queijo coalho artesanal encontrado no Agreste é anti-hipertensivo, evita ataques cardíacos, funciona como antibiótico ao matar bactérias, tem atividade antioxidante comparada ou até superior a de alguns vinhos ao redor do mundo e ajuda a combater radicais livres prevenindo o organismo de doenças como o câncer e evitando o envelhecimento precoce. Melhora o sistema imunológico”, afirma o coordenador da pesquisa da UFPE/Lika, Roberto Afonso.DP