O problema no abastecimento de água em muitos municípios de Pernambuco se agravam a cada dia. Em Vicência-PE, a situação não é diferente e moradores reclamam constantemente desse problema. O advogado Dr Marcílio Mussalem, o Presidente Jorge Ricardo, do Comitê das Águas do Rio Goiana, representantes de empresas, instituições, políticos e moradores do município estiveram na última semana no Fórum para solicitar da Justiça através do Juiz de Direito que a obra da Compesa para retirada de água da Barragem do Siriji para mais 08(oito) municípios do agreste seja embargada.
No mês passado lideranças políticas e empresarias se reuniram no Clube Municipal de Vicência-PE, e discutiram sobre a interligação da Barragem do Siriji na Vila Murupé(Vicência) com a Barragem do Jucazinho(Surubim). A pergunta ficou: Será quem se tem água suficiente para essa obra.
Trecho da conversa do advogado:
- "Quando construída a Barragem/Adutora do Siriji na Vila Murupé em Vicência-PE, visualizava atender 08(oito) municípios os quais são: Vicência, Buenos Aires, Aliança, Condado, Machados, São Vicente Férrer, Macaparana e Itaquitinga. Portanto esses municípios não são atendidos em sua plenitude, com abastecimento de 01(um) dia com água e 10(dez) sem o fornecimento. A preocupação e polêmica gera em retirar água da Barragem do Siriji pelo Governo do Estado para abastecer mais 08(oito) municípios do agreste: Surubim, Casinhas, Bom Jardim, João Alfredo, Orobó, Santa Maria do Cambucá, Vertentes e Vertentes do Lério. Vejam só, se atualmente o atendimento apresenta dificuldades para atender esse oitos municípios iniciais e porque querer aumentar para mais oito. Temos que levar em consideração a perda de água natural devido a evaporação, sendo a população prejudicada. A água só vai ter na inauguração que é momento de festa e depois? E se o rio não suportar e secar. Embargar ou parar a obra é para que o Governo do Estado, cumpra as obrigações prevista em Lei. Tem que ter audiência pública. Fomos procurado pelo Presidente do Comitê das Águas do Rio Goiana e por outras entidades da região, de que hora nenhuma aconteceu audiência pública, e tem ainda o impacto ambiental e outros problemas técnicos. A sociedade que é a maior interessada não participou de nenhuma reunião. Aconteceu o despacho com o Dr Juiz, onde expliquei toda situação e aguardaremos as analises", concluiu o advogado.