Foto: BorrachaInfo/Divulgação |
Um
suposto meteoro caiu no Povoado Borracha, distrito de Vicência, na Mata
Norte de Pernambuco, e está preocupando agricultores da região. O
objeto teria caído do céu na tarde da última segunda-feira (23). Apesar
de parecer improvável, desde quarta-feira (25), e até o dia 25 de
novembro, acontece uma chuva de meteoros, conhecida como Oriônidas, no
espaço. O fenômeno acontece quando o planeta Terra cruza a órbita do
Cometa Halley, tido como origem do fragmento rochoso. A chuva registra
uma taxa típica de 20 a 25 meteoros por hora - o que pode ser visto em
uma noite escura e de céu limpo. No interior, o morador que encontrou o
material não resistiu e guardou a "pedra queimada" de 1,2 quilo em casa.
A informação foi confirmada na noite desta quinta-feira (26) pelo prefeito de Vicência, Paulo Tadeu. O gestor informou que soube do ocorrido apenas na quinta, quando voltou de uma viagem para o Recife. De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco, o coordenador de Defesa Civil da cidade, Francisco Ernesto, vai até o local nesta sexta-feira (27) procurar mais informações sobre o caso. O prefeito adiantou que também enviará um geólogo para analisar o material encontrado.
A informação foi confirmada na noite desta quinta-feira (26) pelo prefeito de Vicência, Paulo Tadeu. O gestor informou que soube do ocorrido apenas na quinta, quando voltou de uma viagem para o Recife. De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco, o coordenador de Defesa Civil da cidade, Francisco Ernesto, vai até o local nesta sexta-feira (27) procurar mais informações sobre o caso. O prefeito adiantou que também enviará um geólogo para analisar o material encontrado.
Foto: BorrachaInfo/Divulgação |
A
pedra caiu a poucos metros de um morador conhecido como Adeíldo
Marceneiro, que guardou o fragmento como lembrança. "Eu estava
trabalhando quando ouvi o estrondo. Fiquei com medo. Procurei para ver
se achava quem tinha jogado, mas não tinha ninguém. Foi um barulho muito
grande. Só pode ter caído do céu. Ainda estava quente", detalhou. A
tranquilidade do marceneiro não é generalizada. Muitos moradores estão
preocupados com o perigo que a misteriosa pedra pode conter. "Ninguém
sabe se tem risco de contaminação. Pode ser algo radioativo. Caiu no
meio da rua e furou o calçamento. Alguém tem que fazer alguma coisa",
desabafou o agricultor José Cavalcanti Lucena.
O
Instituto de Tecnologia de Pernambuco é o responsável pelas análise de
materiais supostamente caídos do céu, mas ainda não foi acionado. A
Universidade Federal de Pernambuco também colabora com o controle
através do Departamento de Energia Nuclear.
O que são?
O que são?
Meteoros
são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na
atmosfera da Terra, queimando parcial ou totalmente devido ao atrito com
a atmosfera terrestre e ao contato com o oxigênio. O fenômeno deixa um
risco luminoso no céu, popularmente chamado de estrela cadente.
Fenômeno
De acordo com o Observatório Nacional, as chuvas de meteoros não representam risco para a Terra e ocorrem em praticamente todos os meses, algumas com mais intensidade e ampla visibilidade. O ápice da Oriônidas será nos dias 21 e 22 de outubro, porém as condições de observação não serão favoráveis, pois a Lua estará na fase cheia passando à minguante. A chuva de meteoros vem da constelação de Orion, perto da estrela Betelgeuse - a estrela vermelha mais brilhante da constelação.
Fenômeno
De acordo com o Observatório Nacional, as chuvas de meteoros não representam risco para a Terra e ocorrem em praticamente todos os meses, algumas com mais intensidade e ampla visibilidade. O ápice da Oriônidas será nos dias 21 e 22 de outubro, porém as condições de observação não serão favoráveis, pois a Lua estará na fase cheia passando à minguante. A chuva de meteoros vem da constelação de Orion, perto da estrela Betelgeuse - a estrela vermelha mais brilhante da constelação.
Ainda
segundo o Observatório, considera-se chuva de meteoros quando o planeta
Terra cruza a órbita de um cometa, o que faz com que pequenos
fragmentos que o corpo celeste deixa ao longo da sua órbita penetrem na
atmosfera terrestre em um curto intervalo de tempo e em trajetórias
quase paralelas.