AFP - Agence France-Presse
A conta do Papa no Twitter, @pontifex, em nove idiomas, está perto de conseguir 4 milhões de seguidores desde que foi aberta, em 12 de dezembro, por Bento XVI, e registrou um aumento considerável desde a sua reativação, após a eleição de Francisco, de acordo com os últimos dados fornecidos pela rede social.
Segundo contagem recente, mais de 3,9 milhões de assinantes seguem o Papa.
O número de seguidores da conta em inglês ultrapassou 2 milhões (2.060.000). Já a conta em espanhol conta com 1.046.000, em italiano 437.000, em português são 122.000, em francês 92.600, alemão 76.700, polonês 55.200, latim 44.400 e árabe mais 38.300. Os tweets postados são os mesmos, mas traduzidos para cada idioma.
A eleição de Francisco em 13 de março resultou na reabertura da @pontifex, fechada desde a renúncia do Papa Bento XVI em 28 de fevereiro, durante o fim da "sede vacante" foi anunciado em latim "Habemus Papam Franciscum".
A conta @pontifex havia sido fechada depois de dois meses e meio de existência junto com a renúncia de Joseph Ratzinger.
Essa conta atraiu desde o seu lançamento em 12 de dezembro até o seu fechamento temporário cerca de 2,5 milhões de "seguidores", mais de um milhão e meio para a versão em inglês.
No dia da celebração de sua primeira missa, na quarta-feira, o Papa enviou dois tweets: "O serviço é o verdadeiro poder. O Papa deve servir a todos, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os menores", declarou.
E: "Coloquem o Cristo em vossas vidas, cuidem um dos outros, protejam a criação com amor".
Em 17 de março Jorge Bergoglio enviou seu primeiro tweet como Papa: "Queridos amigos, agradeço com todo meu coração e peço que continuem a orar por mim. Papa Francisco".
Em dezembro, o tweet ousado de Bento XVI foi muito discutido no Vaticano e na Igreja. Para seus partidários, foi o modo do chefe da Igreja entrar em diálogo com a nova geração e para levar a mensagem do Evangelho. Mas para outros, o Papa se expôs desnecessariamente no Twitter, recebendo críticas, insultos e piadas escabrosas, sem poder responder.
A popularidade do novo Papa poderia mudar o tom geral dos tweets enviados ao pontífice.