segunda-feira, outubro 01, 2012

Corpo de Hebe Camargo é sepultado sob chuva de pétalas em São Paulo


Diário de Pernambuco - Diários Associados
Hebe fazia um tratamento contra o câncer, diagnosticado no peritônio (membrana que reveste o aparelho digestivo), desde janeiro de 2010 (MARIO ÂNGELO/SIGMAPRESS/AE)
Hebe fazia um tratamento contra o câncer, diagnosticado no peritônio (membrana que reveste o aparelho digestivo), desde janeiro de 2010


























O corpo da apresentadora Hebe Camargo, que faleceu ontem (29) aos 83 anos, foi sepultado às 10h40 deste domingo (30) no cemitério do Gethsemani, em São Paulo. O caixão, encoberto por uma bandeira do Brasil e coberto de flores brancas e rosas colombianas - uma das preferidas da artista -, saiu às 10h do Palácio do Bandeirantes, onde foi velado por 13 horas por fãs, parentes e amigos. O cortejo no carro dos bombeiros chegou após 25 minutos e atraiu milhares de fãs, que foram dar o último adeus a um dos maiores ícones da televisão brasileira

O Padre Marcelo Rossi celebrou uma missa de corpo presente nesta manhã. O ato seria apenas para os amigos mais próximos e familiares da apresentadora, mas acabou sendo aberta para o público. Um grupo de fãs preparou uma homenagem para Hebe. Entrou no Palácio dos Bandeirantes e cantou a música “Como é grande o meu amor por você”, de Roberto Carlos. O grupo foi aplaudido de pé pelo filho da apresentadora, Marcelo Camargo.

Hebe fazia um tratamento contra o câncer, diagnosticado no peritônio (membrana que reveste o aparelho digestivo), desde janeiro de 2010. Dois meses após a descoberta do tumor, em março de 2010, Hebe foi internada durante 12 dias para remoção de nódulos e começo do tratamento quimioterápico. A terapia continuou no ano seguinte, forçando a apresentadora a usar perucas novamente — uma condição que ela aceitou, claro, com sorrisos e declarações otimistas. Em 2012, os problemas de saúde se tornaram ainda mais frequentes.

Em março, passou por uma cirurgia de emergência para a retirada de um tumor que causava obstrução intestinal. Em junho, outra urgência, numa intervenção às pressas para remoção da vesícula. As cirurgias inspiraram exames de rotina em julho. Mês passado, suspeitas de anemia e desconforto abdominal provocaram a internação de Hebe durante 13 dias no hospital Albert Einstein, para tratamento de suporte metabólico.