O ex-presidente
lembrou o apoio incondicional dado por Armando Monteiro ao seu governo, quando
o senador era deputado federal e presidia a Confederação Nacional da Indústria
(CNI). “Todo o tempo que fui presidente, esse homem nunca deixou de ser um
brasileiro comprometido com os interesses do povo. E nunca faltou o apoio de
Armando quando ele era presidente da CNI”, acrescentou.
Lula também
enfatizou as políticas públicas que o seu governo e do de Dilma implantou em
Pernambuco, citando obras estruturadoras e programas realizados no Estado desde
2003, além de reforçar os avanços do Nordeste nos últimos 11 anos. “Era chique
formar doutor. Tão chique que só São Paulo formava. Hoje, não: o Nordeste não é
mais a latrina do Brasil. Nós somos pobres, mas queremos e vamos progredir.”
A presidente
Dilma Rousseff afirmou que nos últimos 11 anos, o governo federal trabalhou
para que fosse implantada uma "revolução" no Nordeste, em especial em
Pernambuco, no sentido de superar o atraso acumulado nessa região do Brasil. "Essa
região, que tinha parcela importante do povo, que tinha contribuído com grandes
nomes para todas as áreas de atividades, era renegada. Hoje, nós temos certeza
de que ela não é mais uma região renegada. Fizemos muito, mas temos muito o que
fazer", esclareceu a presidente, citando obras como a Transposição do Rio
São Francisco, a construção da adutora do Agreste, a implantação de estaleiros
navais e a vinda de fábrica da Fiat ao Estado, entre outras iniciativas.
"Armando,
como futuro governador, já fez alguns pedidos. Além desses, temos muitos outros
projetos que certamente vamos dar continuidade e implantar", assegurou a
presidente. Dilma também lembrou o apoio de Armando Monteiro durante a gestão à
frente da CNI. A presidente cravou que a liderança do pré-candidato a
governador foi fundamental para a implantação de programas como o Pronatec, que
oferta cursos de qualidade para jovens, gratuitamente. "Armando Monteiro,
como presidente da CNI, participou desse movimento todo para construir
parcerias com os institutos federais e com o Sistema S", reforçou.
ENGAJAMENTO - Em seu
discurso, Armando Monteiro ressaltou que a aliança encabeçada pelo PTB e demais
partidos traduz o engajamento dos aliados nesta coalizão. "E se faz, em
especial, devido à presença do PT nessa luta", celebrou. O senador citou,
em seu discurso, que ao longo dos últimos dois meses foram realizadas 14
plenárias do projeto Pernambuco 14, em todas as microrregiões do Estado.
Armando argumentou que as reuniões ajudaram a identificar os problemas e
inquietações da população pernambucana e que o resultado vai balizar a
construção do futuro programa de governo.
"Pernambuco
avançou muito nos últimos anos, mas isso se deve à parceria com o governo
federal, desde 2003, que nunca discriminou o Estado. O governo federal fez
parceria com todos os governos, com os adversários, mas fez a materialização do
compromisso que tinha com Pernambuco. Lula sempre dizia que Pernambuco tem que
se reconciliar com vocação de liderança nacional. Pernambuco reacendeu a
esperança e, em seu governo, presidente Lula, viabilizamos projetos que
representam aspirações de décadas para o Estado", defendeu Armando.
Osenador
salientou ainda que a aliança construída em torno de seu futuro palanque não é
artificial. "Não estamos aqui num ajuntamento ocasional. Estamos juntos na
mesma estrada desde 2002. Estivemos juntos na sua eleição, presidente Lula, na
sua reeleição e na eleição da presidente Dilma, em 2010. Nós continuamos no
mesmo caminho, nós não trocamos de caminho", bradou o petebista.
Pré-candidato ao
Senado, João Paulo frisou a atitude democrática de Armando Monteiro na montagem
da aliança. "Armando teve uma postura de mais alto nível com o PT, que
soube respeitar o nosso partido. Nós sabemos que a nossa tarefa maior é reeleger
Dilma presidente, mas nossa militância vai estar presente nas ruas para também
eleger Armando como nosso governador e também me conduzir ao Senado",
afirmou o petista.
Crédito das fotos: Léo Caldas/divulgação