O início das atividades começou com ações sociais e de conscientização, em parceria com atletas, a equipe do Hang Loose e o Econoronha. Na ocasião, houve o replantio de mudas nativas no Posto de Informação e Controle – Golfinho/Sancho. "Foram plantadas Gameleira, Jitó, Mulungu, Burra Leiteira, João Mole, Pinhão, Pinhão Branco e Maniçoba, todas as espécies nativas da ilha, com mudas produzidas no viveiro da Econoronha.
O gerente da Superintendência de Infraestrutura, Obras e Meio Ambiente, Ramon Abelenda, defende a frequência de ações dessa natureza para preservar a ilha. “A promoção de trabalhos ambientais, simbólicos, mas bastante representativos como esse, promovido pela Administração com a equipe do Hang Loose, a Econoronha e vários participantes, são de extrema importância. Primeiro, para a manutenção dos ecossistemas da ilha, e, segundo, para que a gente possa estar conscientizando todos os moradores, bem como os turistas e os demais visitantes, para a necessidade da preservação do patrimônio ambiental que a ilha tem", falou.
Para Djalma Alves, da gestão de Meio Ambiente da ilha, é muito importante esse engajamento com parceiros. “A gente pegou esse apoio do Hang Loose, com seu staff e os atletas, para auxiliar no nosso plantio de espécies nativas aqui de Fernando de Noronha. Sabemos da importância de termos essas espécies nativas para a manutenção da biodiversidade da ilha. Então, unimos o útil ao agradável, e está sendo bem legal. Os meninos estão engajados e a gente quer disseminar essa importância, para sempre fazer uma melhoria contínua em nosso meio ambiente.”
“A gente tem um trabalho contínuo aqui no Parque de produção de mudas nativas e manejo da vegetação exótica invasora. A ideia é erradicar essa vegetação invasora de algumas áreas e ir avançando e substituindo com as espécies nativas da ilha”, explicou.
Fábio Gouveia, surfista e diretor de prova do Hang Loose, já participou de outras edições do evento e espera que o mesmo prospere sempre. “É um ato simbólico e, normalmente, o Hang Loose sempre faz esse trabalho em parceria com a Administração da ilha, para que o evento sempre prospere. Já participei de outros e, para mim, é um prazer. Fiz a plantação de uma muda de Maniçoba e fiquei conhecendo mais sobre a espécie. Dessa forma, vamos passando conhecimento para frente", reforçou. O diretor da Hang Loose, Alfio Lagnado, vem a Noronha desde 1988 e diz que não abre mão de acompanhar essa evolução da ilha. “A primeira vez que eu vim para Noronha foi em 1988 e o primeiro Hang Loose foi em 2000. Todo mundo que passa por aqui tem que deixar a sua contribuição. O arquipélago oferece todas essas belezas naturais e essas ondas maravilhosas. E, nesse paraíso, o mínimo que a gente deve fazer é tentar ajudar a mitigar e realizar um trabalho ambiental, social, ação que a gente vem fazendo já há muitos anos, inclusive para difundir mundo afora", finalizou.