O Programa Sertão Vivo foi lançado em Pernambuco nesta quinta-feira (20/06) pela governadora Raquel Lyra e pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. A iniciativa vai beneficiar 75 mil famílias de pequenos agricultores (cerca de 300 mil pessoas) que vivem em 55 municípios do Estado com o investimento de R$ 299,1 milhões. O projeto é executado pelo governo federal, por meio do BNDES, em parceria com Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), da Organização das Nações Unidas (ONU), e vai destinar R$ 1,8 bilhão a todos os nove estados do Nordeste. Dos quase R$ 300 milhões que serão destinados aos agricultores de Pernambuco, R$ 47,1 milhões são provenientes do FIDA (recursos doados) e o restante, R$ 252 milhões, virá de um financiamento firmado pelo Governo do Estado com o banco público. Ou seja, os homens e mulheres do campo não precisarão pagar nada pelo apoio. O BNDES já autorizou a operação de crédito e a minuta da lei autorizativa que contempla a operação foi enviada à Assembleia Legislativa (Alepe) em 17 de junho de 2024. A expectativa do Sertão Vivo é alcançar 75 mil famílias que moram em 55 municípios com maior incidência de pobreza rural, vulnerabilidade climática e exposição histórica à seca, incluindo comunidades tradicionais e povos indígenas. Nestas localidades estão previstas ações como quintais produtivos, cisterna de produção, sistema de reuso de águas, roçados, além de práticas de gestão hídrica eficiente e sistemas agroflorestais com espécies nativas da caatinga adaptadas ao semiárido. Confira, abaixo, os municípios que serão contemplados com recursos do Sertão Vivo e a estimativa de famílias atendidas em cada um deles:
1. Afrânio (2.200)
2. Águas Belas (2.600)
3. Alagoinha (1.200)
4. Altinho (800)
5. Betânia (1.200)
6. Bodocó (2.000)
7. Bom Jardim (3.000)
8. Brejão (1.000)
9. Buíque (1.800)
10. Cabrobó (3.000)
11. Caetés (3.000)
12. Calçado (800)
13. Calumbi 600
14. Canhotinho (400)
15. Capoeiras (2.000)
16. Carnaubeira da Penha (1.400)
17. Caruaru (400)
18. Casinhas (1.200)
19. Cumaru (1.800)
20. Dormentes (2.000)
21. Exu (2.000)
22. Flores (800)
23. Frei Miguelinho (2.200)
24. Iati (2.000)
25. Inajá (800)
26. Ingazeira (600)
27. Itaíba (800)
28. Jataúba (1.800)
29. Jucati (500)
30. Jupi (800)
31. Jurema (500)
32. Lagoa do Ouro (500)
33. Lagoa dos Gatos (700)
34. Lagoa Grande (1.200)
35. Manari (2.000)
36. Mirandiba (900)
37. Moreilândia (1.200)
38. Orobó (700)
39. Orocó (1.400)
40. Ouricuri (1.800)
41. Paranatama (1.300)
42. Pedra (2.700)
43. Poção (900)
44. Riacho das Almas (1.100)
45. Sairé (1.200)
46. Saloá (700)
47. Santa Filomena (1.200)
48. Santa Maria da Boa Vista (3.000)
49. Santa Maria do Cambucá (1.800)
50. São João (2.000)
51. São Joaquim do Monte (700)
52. Serrita (800)
53. Tupanatinga (800)
54. Vertente do Lério (800)
55. Vertentes (400)
Foto: Miva Filho/Secom