Policiais foram até a agência do Banco do Brasil, em Aliança, na Zona da Mata Norte de Pernambuco Foto: Reprodução/WhatsApp |
Por G1 PE - O tesoureiro do Banco do Brasil de Aliança, na Zona da Mata Norte, a mulher e uma filha de 5 anos foram sequestrados de dentro de casa, na manhã desta segunda-feira (1º), em Carpina, na mesma região. Os bandidos, segundo o delegado Paulo Berenguer, fizeram a família refém como estratégia para praticar um assalto à agência. Acionada, a Polícia Militar evitou a ação da quadrilha, que não conseguiu levar dinheiro.O delegado informou ao G1, por telefone, que o funcionário do banco, a mulher e a filha não sofreram ferimentos e foram libertados pelos bandidos horas depois do sequestro. As Polícias Militar e Civil, segundo o delegado, deslocaram equipes para a região para tentar encontrar os bandidos, mas ninguém tinha sido preso até as 15h. Ainda de acordo com o delgado, o sequestro ocorreu por volta das 7h30, quando os bandidos entraram na casa do funcionário do banco. “É um caso de extorsão mediante sequestro. Um grupo ficou com a mulher e a filha dele e o outro levou o trabalhador para a agência. A PM chegou antes ao banco e os assaltantes que estavam com o tesoureiro fugiram”, afirmou Berenguer. Enquanto isso, a outra parte da quadrilha mantinha reféns a mulher a criança. Esse grupo, segundo a polícia, pretendia fazer contato com o tesoureiro por celular, para repassar orientações de como proceder no roubo. “Como o grupo que estava com o tesoureiro não conseguiu entrar na agência, os bandidos que levaram a família libertaram a mulher e a menina na estação do metrô em Coqueiral, no Recife”, acrescentou o delegado. O delegado ressaltou que, no primeiro momento, a equipe da Polícia Civil agiu para garantir a segurança da família do funcionário do banco. “O importante foi salvar as vidas dessas pessoas. Não podemos repassar mais informações, no momento, para não atrapalhar as investigações”, comentou. Por meio de nota, a PM informou que dois dos acusados foram identificados por fotos. O caso está sendo investigado pelo Grupo de Operações Especiais (GOE). O G1 entrou em contato com o Banco do Brasil e aguarda resposta.