As medidas para a universalização do acesso à água e ao saneamento básico para a população pernambucana, por meio do programa Águas de Pernambuco, foram compartilhadas pela governadora em exercício Priscila Krause, nesta quinta-feira (27), com representantes do Consórcio Nordeste (CNE), do governo federal e do Banco Mundial (BM). A apresentação das ações estaduais voltadas ao Marco Legal do Saneamento aconteceu durante uma reunião da Câmara Temática de Segurança Hídrica do CNE, no Recife. O evento reuniu dirigentes de toda a região para a troca de experiências sobre o assunto e fez parte da programação do II Seminário Internacional sobre a Iniciativa de Segurança Hídrica para o Nordeste, promovido pelo BM em parceria com o governo estadual. O encontro segue com programação nesta sexta-feira (28). Em Pernambuco, o cenário desafiador no abastecimento de água e acesso ao saneamento básico tem sido modificado com a implementação do Águas de Pernambuco, programa estadual lançado em 2024 e que reúne investimentos estaduais da ordem de R$ 6,1 bilhões. A iniciativa tem como propósito a execução de ações como a conclusão do Sistema Integrado do Agreste, construção de novas barragens, reestruturação de unidades, substituição de equipamentos e implantação de novas tecnologias.
SEMINÁRIO - O seminário gerou um debate sobre possíveis soluções que possam ser incluídas no Programa de Segurança Hídrica para o Nordeste, elaborado pelo Banco Mundial junto ao Consórcio Nordeste, e que também atendam ao Marco Legal do Saneamento. A Lei Federal nº 14.026/2020, que instituiu este marco, estabelece que, até 2033, os estados brasileiros ofereçam a 99% de suas populações água potável e a 90% a coleta e tratamento de esgoto. Foto: Janaína Pepeu/Secom