quinta-feira, agosto 29, 2024

Aluna Juliany Carla do 2° Ano do Ensino Médio da EREM Dr Joaquim Correia e moradora da Comunidade Quilombola no Povoado Trigueiros em Vicência participou do I Encontro da Escola Nacional de Meninas Quilombolas em Brasília-DF


Nos dias 19, 20, 21 e 22 de agosto aconteceu o I Encontro da Escola Nacional de Meninas Quilombolas, em Brasília-DF. O Estado de Pernambuco foi representado pela aluna Juliany Carla, da Comunidade Quilombola no Povoado Trigueiros e estuda na Escola de Referência em Ensino Médio Dr Joaquim Correia em Vicência. No encontro foi discutida a temática: “Lute como uma menina quilombola”, tendo a participação de 50 estudantes de 20 estados brasileiros. A Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas é uma iniciativa do Coletivo Nacional de Educação da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombola (CONAQ), voltado para erguer as vozes de meninas quilombolas para uma incidência política qualificada pelo direito à educação. Juliany participou da mesa “A luta pela política de educação quilombola: os passos que vêm de longe, o presente e o futuro” juntamente com representantes do Ministério da Educação, da Universidade de Minas Gerais e do Coletivo de Educação da CONAQ. “Poder representar minha comunidade e o estado de Pernambuco no I Encontro da Escola Nacional de Meninas Quilombolas em Brasília foi motivo de muito prazer e muito orgulho. Esse é um projeto muito importante para a educação quilombola em todo o Brasil e é extremamente enriquecedor para todos que participaram. Fiquei muito feliz em ter a oportunidade de participar deste grande evento”, disse Juliany. O gerente da Educação Escolar Quilombola da Secretaria de Educação e Esportes (SEE-PE), Romero Almeida, esteve presente no evento e destacou a importância desses encontros. “Espaços como esse fortalecem a educação escolar quilombola. A participação de Pernambuco demonstra o enriquecimento participativo e possibilita avanços na educação do Estado. Como gerente da Educação Escolar Quilombola, acredito que ampliar a escuta e participação impulsiona a implantação da educação nos quilombos pernambucanos”, frisou. Com informações -SEE-PE