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Reuters/Pilar Olivares |
Por Lucas Pordeus Leon - Repórter da Rádio Nacional - Brasília - O Tribunal de Contas da União formou maioria a favor da privatização da Eletrobrás nesta quarta-feira.
O julgamento foi suspenso no final de abril após pedido de vistas do ministro revisor do caso, Vital do Rêgo. Ao retomar o voto hoje, Vital do Rêgo afirmou que o processo apresenta ilegalidades e defendeu a correção delas antes de seguir com a venda da companhia. Entre as supostas ilegalidades está uma suposta subavaliação do valor da hidrelétrica de Itaipu e possíveis ilegalidades no cálculo realizado para definir o valor das ações da empresa. Segundo o ministro Vital do Rêgo, as irregularidades podem causar uma perda de, no mínimo, R$ 40 bilhões. Mas todos os outros ministros até o momento votaram a favor da privatização na forma como foi apresentada pelo relator da matéria, o ministro Aroldo Cedraz. O ministro Bruno Dantas argumentou que o papel do TCU é manter a isonomia entre os investidores e não determinar o valor mínimo das ações. O governo optou por realizar a privatização na forma de uma capitalização. Serão ofertadas novas ações da Eletrobras na bolsa de valores, de forma que a União deixará de ser a acionista controladora da empresa. Uma vez autorizada pelo TCU, o executivo poderá colocar a companhia à venda. Segundo o presidente da estatal, Rodrigo Limp, a desestatização pode ser concluída até agosto deste ano. Edição: Jacson Segundo / GT Passos

