O
chamado “Deficiente Físico” já não é mais chamado assim, porquanto os
mecanismos de acessibilidade que a própria legislação brasileira
estabelece, se cumprida, de forma adequada, as suas necessidades, praticamente essas pessoas serão independentes. Daí porque são chamadas de pessoas de “Necessidades Especiais”.
Independentemente
da semântica do termo o importante é que os poderes públicos entendam o
significado dessas pessoas, potencialmente produtivas e socialmente
merecedoras de condições de mobilidade e acessibilidade, provendo as
condições técnicas para que as suas limitações físicas sejam compensadas
por equipamentos adequadamente projetados e disponibilizados.
O
dia do deficiente físico, portanto, assume um caráter emblemático, não
apenas por nos propiciar a oportunidade de valorizar e reconhecer essas
pessoas como membros da maior importância para a sociedade, mas também,
para fixar a consciência do quanto temos que lutar por esta causa, em
todos os momentos e em todos os fóruns, promovendo as condições
necessárias e indispensáveis para que essas pessoas tenham a sua
independência, a sua dignidade preservada e, sobretudo e o seu direito
consagrado e atendido.
José Humberto Cavalcanti
Deputado Estadual
