A cada dia surgem novos indícios de que a rusga entre PT e PSB caminha para distanciamento de fato entre a cúpula dos dois partidos.
A cada encontro do candidato petista a prefeito do Recife, Humberto Costa, com o ex-presidente Lula crescem os rumores de que o antigo chefe da nação segue magoado com o chefe do PSB, governador Eduardo Campos.
Agora, mais caroço nesse angu… O Planalto, leia-se a presidente Dilma Roussef, está dando um gelo no governador…
É cedo, claro, para se afirmar que o rompimento é definitivo.
Até mesmo porque se há conflito em algumas regiões, PT e PSB estão juntos em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.
Os socialistas lembram, inclusive, que o partido é o que mais apoia candidaturas petistas em capitais.
Além disso tudo, Eduardo e Lula construíram uma relação sólida (pelo menos é o se conclui depois de anos de afinidade pública) e o PSB segue integrando fielmente a base do governo Dilma – o governador faz questão de lembrar que a sigla vota fechado com os interesses da presidência.
De qualquer modo, é evidente o choque de interesses entre as legendas (as duas buscam poder) e o natural afastamento entre elas.
O que resultará dessa história toda, as urnas determinarão.
Ainda que sejam pertinentes os planos de expansão do PSB, é certo que se este crescimento significar a perda de espaço do PT o entendimento entre socialistas e petistas deve ficar cada vez mais difícil.
Afinal, o avanço socialista fortalece o projeto presidencial do governador Eduardo Campos, movimento que incomoda demais aos petistas.