Nunca
em Pernambuco um governador gerenciou o caixa do tesouro azul e branco
em céu de brigadeiro quanto Eduardo Campos (PSB), que assina, amanhã, em
Washington, mais um empréstimo internacional no valor de 500 milhões de
dólares.Quando
assumiu o Estado em 1999, Jarbas Vasconcelos passou praticamente o
primeiro mandato para colocar as finanças em dia, sem poder contrair
dívidas pela falta de capacidade de endividamento e pagamento do Estado.Em
cinco anos, Eduardo já recorreu a dois empréstimos externos, um deles
para Pirapama, e outro interno, bem volumoso, com o BNDES. E vem
cumprindo os contratos à risca, uma prova da saúde financeira do Estado.
Isso é tão lógico que o Tesouro Nacional autorizou novo papagaio com o
Banco Mundial, aprovado pelo Senado.O
aval do Senado, aliás, é de praxe, porque a autorização já foi dada
pela equipe econômica com base no equilíbrio financeiro do Estado. Os
US$ 500 milhões do Banco Mundial vão salvar o restante do mandato do
governador.Se
fosse depender do fluxo de caixa da União e da boa vontade da
presidente Dilma, o governador estaria frito, porque o primeiro ano da
sucessora de Lula foi de vacas magras e o que se observa daqui para
frente é uma redução, cada vez mais drástica, dos repasses do Fundo de
Participação dos Estados.A
folga de caixa que o governador administra, hoje, não seria possível se
tivesse herdado um Estado quebrado e endividado, como que o Arraes
entregou para Jarbas. Se alguém duvida, basta consultar os números do
tesouro em 99. Blog do Magno